Os 10 lugares abandonados mais maravilhosos de Portugal 10/10

10. Chalet da Condessa d´Edla (restaurado) – Sintra


Este bonito Chalet foi mandado construir em 1864 pelo rei D. Fernando II (também responsável pela reconstrução do Palácio da Pena) e a sua segunda esposa, Elise Hensler – Condessa d’Edla. O edifício encontrava-se em estado avançado de degradação quando em 2007 se iniciaram as obras de reabilitação.
 ... entretanto restaurada:


Fotografia por: desconhecido 
Fonte / Reportagem completa: 3vilas

Os 10 lugares abandonados mais maravilhosos de Portugal 9/10

9. Convento de Seiça – Figueira da Foz


Mandado construir por D. Afonso Henriques em 1175, em louvor à Virgem Maria devido a um milagre recebido junto da capelinha de Nossa Senhora de Seiça. D. Afonso Henriques morreu sem ver finalizada a construção do convento. 

 Fotografia por: desconhecido 
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Os 10 lugares abandonados mais maravilhosos de Portugal 8/10

8. Convento de S. Francisco do Monte – Viana do Castelo


Este convento situa-se na freguesia de Santa Maria Maior, em Viana do Castelo. Foi um dos três primeiros conventos da Ordem dos Frades Menores a ser erguido. Hoje encontra-se como pode ver na imagem abaixo. 

 Fotografia por: desconhecido 
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Os 10 lugares abandonados mais maravilhosos de Portugal 7/10

7. Casa do Professor ou Quinta do Parreira – Oliveira de Azemeis


Uma casa lindíssima, que teve vários proprietários ao longo dos anos. Os nomes pela qual é conhecida deve-se a dois dos seus proprietários. 

 Fotografia por: desconhecido 
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Os 10 lugares abandonados mais maravilhosos de Portugal 6/10

6. Palácio de Midões – Tábua


Este palácio ocupa a parte central da freguesia de Midões no concelho da Tábua. A data da construção é desconhecida. O bonito Palácio de Midões encontra-se hoje em avançado estado de degradação. 

Fotografia por: desconhecido 
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Os 10 lugares abandonados mais maravilhosos de Portugal 5/10

5. Hotel Monte Palace – S. Miguel, Açores


Este “hotel” está situado nas Sete Cidades, em S. Miguel. Foi o primeiro hotel 5* da Ilha, e apesar da sua beleza e grandiosidade, teve pouco tempo aberto. Abriu em 1989 e fechou portas dois anos depois. 

Fotografia por: desconhecido 
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Os 10 lugares abandonados mais maravilhosos de Portugal 4/10

4. Casa dos Ingleses – Moita


Uma bonita casa agrícola com capela e praia privativa, que pertenceu a uma família inglesa. Hoje está completamente abandonada. 

 Fotografia por: Ruinarte 
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Os 10 lugares abandonados mais maravilhosos de Portugal 3/10

3. Castelo da Dona Chica – Braga


Este belíssimo castelo foi mandado construir por Francisca Peixoto de Sousa em 1915, no entanto as obras arrastaram-se por décadas. e foram inúmeros os proprietários desta mansão. 

 Fotografia por: desconhecido 
Fonte / Reportagem completa: 3vilas

Os 10 lugares abandonados mais maravilhosos de Portugal 2/10

2. Sanatório do Caramulo – Tondela


Este é um dos 19 Sanatórios situados no Caramulo. O Caramulo, como estância Sanatorial, foi criado em 1921 (a única vila portuguesa criada de raiz) e foi a primeira vila a dispor de saneamento básico e electricidade. Esta “Vila sanatorial”, criada pelo médico Jerónimo de Lacerda, nasceu com a finalidade de tratar doentes com tuberculose. 

 Fotografia por: Luís Pereira 
Fonte / Reportagem completa: 3vilas

Os 10 lugares abandonados mais maravilhosos de Portugal 1/10

1. Palácio do Rei do lixo ou Torre do Inferno – Coina


Esta estranha torre escontra-se situada na freguesia de Coina e é um marco da região. Foi mandada construir por Manuel Martins Gomes Júnior , conhecido como Rei do lixo, de forma a mostrar a sua grandiosidade. Há quem diga que ele construiu o palácio para que conseguisse avistar a propriedade que possuía em Alcácer do Sal. 

 Fotografia por: Cláudio Nascimento (/delete)
Fonte / Reportagem completa: 3vilas

Artigo no Público (Dezembro 2013)

"A melhor vista que Lisboa pode ter" está ao abandono


O edifício panorâmico de Monsanto, integrado no Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, é, segundo o fotógrafo Rui Gaiola "um lugar especial e com a melhor vista que Lisboa pode ter." Construído pela Câmara Municipal de Lisboa, em 1968, encontra-se presentemente em estado de degradação, relegado ao abandono e com futuro incerto. O edifício de sete mil metros quadrados, projectado pelo arquitecto Chaves da Costa, integra várias obras de arte - painéis e altos-relevos - de Querubim Lapa e azulejos de Manuela Madureira, também danificados pelo tempo e pela mão humana. Rui Gaiola visitou o local e partilha connosco o resultado da sua expedição fotográfica.



Podem ver a reportagem completa, aqui.




Fotografias por: Rui Gaiola

Restaurante Panorâmico de Monsanto, Lisboa


Para mais informações / coordenadas podem visitar o link.




Fotografias por: Luís Rocha

Quinta da Cardiga, Golegã


Podem ver a história da Quinta da Cardiga, aqui.





Fotografias por: Luis Filipe Azevedo

Artigo no Público (Março 2013)

Urbex: eles procuram espaços abandonados para fotografar
Os exploradores urbanos procuram arquitectura abandonada e em decomposição para fotografar. Uma actividade com riscos



Uma fábrica ou um teatro antigo, um edifício abandonado, uma velha construção de cimento degradada pelo tempo. Lugares que ao olhar comum podem parecer desagradáveis, mas que são uma verdadeira oportunidade para estes exploradores urbanos.
A exploração urbana, ou urbex, é um movimento que se dedica à procura de espaços urbanos desabitados. Ao possibilitar o registo dos lugares encontrados, a fotografia veio revelar-se uma forte aliada dos exploradores urbanos. Hoje, são vários os fotógrafos — profissionais e amadores — a aventurarem-se por estes ambientes.
João, nome fictício, é fotógrafo profissional. Devido ao carácter clandestino da actividade — que implica, por vezes, a entrada em espaços privados — prefere não se identificar. Conta que, para ele, a exploração urbana é "uma viagem no tempo". Encontrar uma beleza característica no meio do "lixo" permite-lhe o exercício do seu "olho fotográfico" e, simultaneamente, a experiência de um sentimento de "melancolia" e de "tristeza", que estes locais deixados ao abandono suscitam.
Apesar de já ter visto o seu trabalho exposto numa galeria em Setúbal, João não fotografa locais abandonados com intuito comercial. Patrícia Mateus, também fotógrafa e administradora do grupo de Facebook Urbex Portugal, vê a exploração urbana da mesma forma: "Nós fazemos isto por paixão e não por dinheiro. Queremos descobrir as pequenas histórias isoladas de casas, hospitais, fábricas e quintas... que um dia estiveram cheias, que um dia fizeram história e que hoje não são mais do que paredes, do que edifícios deixados no silêncio", explica.

A exploração urbana, ou urbex, é um movimento que se dedica à procura de espaços urbanos desabitados 



O risco de um encontro inesperado 

A exploração urbana implica, por definição, a visita de espaços inóspitos. Parte da emoção que origina reside no risco de um encontro inesperado durante as expedições. Patrícia conta que já apanhou vários sustos. Um deles aconteceu durante a exploração de uma antiga clínica: "Não tínhamos como fugir caso acontecesse alguma coisa. Abrimos uma porta e estava lá um senhor. Também ficou assustado, mas tranquilizou-nos logo e explicou que andava apenas a ver. Pessoalmente foi o que me assustou mais mas também porque ia uma criança no grupo."
Nem sempre é fácil avaliar a segurança dos locais. Para além de eventuais encontros com sem-abrigo ou toxicodependentes, existe ainda a possibilidade de se cruzar com a polícia, explica João: "Tento sempre ser o mais discreto possível e os anos de experiência ajudam a evitar chamar a atenção quando estou a 'invadir' algum local", conta. "Para além de alguns sustos com animais, escadas partidas e pessoas no local, nunca tive problema."
Segundo João, encontrar bons lugares para fotografia urbex nem sempre é fácil: "A maioria das vezes é de boca em boca que ficamos a saber da existência destes locais. Eu mantenho sempre um olho atento quando estou a conduzir ou a caminhar pela rua", conta.
Basta estar-se atento a "pequenos traços ou pequenas impressões que foram deixadas para trás", acredita Patrícia. Para os exploradores urbanos mais experientes, a detecção é mais fácil. "Para quem sabe como os encontrar, eles saltam à vista num pequeno relance. Isto porque com o passar do tempo e da experiência no terreno, estes edifícios aparecem como cogumelos", observa Patrícia.


Texto de Teresa Lencastre/JPN • 18/03/2013
Fonte: p3.publico.pt